[é o que ouvi e anotei. versão livre de uma fala do sérgio. maravilhoso sérgio. sem garantia de fidedignidade]
Em principio seria para falar de Senhorita Simpson.
Percurso de uma geração.
O que leva uma pessoa a escrever.
Estou com 47 anos. Olho para trás.
Ver a vida.
Retorno.
Com Senhorita Simpson começamos a misturar com geração 68, quando a gente.
Resistência política + percepção estética nova.
Falhou: realismo socialista brasileiro.
Reproduzimos no seu discurso artístico a linguagem do poder.
[até hoje estes escritores se entendem com os generais]
A revolução deles não era a minha
queria viver uma nova realidade
que não era do romance regionalista de 1930
Eramos pessoas que queriam viver a vida.
Apesar de toda repressão era uma época muito libertária em termos pessoais e artísticos.
Zero, do Loyola, rompia com tudo.
Os anos 60 foram tesantes.
Uma nova política terá necessariamente que passar por uma nova linguagem.
Sobre Ralfo: romance de um cara que não sabe escrever romance.
Escrevi bebendo Oswald de Andrade.
Relação falhas/intensidade
Se pintou na sua cabeça com muita força, faça! O resultado a gente vê depois.
Minha literatura está muito ligada as artes plásticas.
Equacionar o universo de uma forma nova.
Como Bob Wilson (teatro).
Qual será a liberdade da década de 90?
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Senhorita Simpson. O pai sou eu. O filho é mais André. [dito para mim depois da palestra].
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